Móveis planejados foram comprados com quatro anos de antecedência.
Especialista do SPTV tira dúvidas sobre direito do consumidor.
Gelson Souza, industriário, e Andréia Avelar, promotora de vendas, planejaram todos os móveis da casa nova, compraram com quatro anos de antecedência, gastaram mais de R$ 20 mil para poder ter o apartamento completo quando casasse. Esse era o plano do casal de Santo André, no ABC paulista, mas a realidade está sendo bem diferente. Eles namoram há 12 anos e o casamento está marcado para o ano que vem. Contudo, sem os móveis, eles podem ter que adiar a data.
O apartamento deveria estar pronto há pelo menos três meses, mas os móveis ainda são pedaços de madeira espalhados pela sala. “Estamos à espera de um milagre. Quem sabe um presente de Natal, até o fim do ano”, fala Gelson.
Até agora, só parte dos móveis foi entregue. Na hora da montagem, outro pesadelo – as medidas não batiam e algumas peças estavam com defeito. Na cozinha, a gaveta não fechava, então foi feita uma “gambiarra”. Segundo o casal, todos os móveis têm algum problema.
Os montadores também deixaram marcas por toda parte. “Praticamente todas as quinas estão danificadas”, reclama Andréia. Para tentar mostrar sua indignação, ela foi até a loja, falou com o gerente e reclamou. Como ninguém resolveu o problema ela tomou uma atitude extrema. “Entreguei panfleto na porta da loja dizendo: por favor, não compre aqui. Mesmo assim não resolveu a situação.”
Gelson e Andréia compraram os móveis na loja do grupo “W W Dellano”. A empresa disse que lamenta o que aconteceu e que até o dia 5 de novembro todos os móveis vão ser entregues e montados. A empresa afirma ainda que vai se responsabilizar pelos problemas causados durante a montagem no apartamento do casal.
Fonte: globo.com
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